O Estádio Estadual Jornalista Edgar Proença (conhecido por Estádio Olímpico do Pará depois da reforma ou popularmente Mangueirão) é um estádio da cidade de Belém, capital do estado brasileiro do Pará.
No ano de 2000, o Mangueirão entrou em um período de reformas para a conclusão das arquibancadas que durou até 2002. Na reinauguração do estádio, em 5 de Maio de 2002, Paysandu e Remo empataram em 2 a 2 e o jogador Balão, que então jogava no Remo, fez o primeiro gol desta partida. O nome oficial do Mangueirão passou a levar o nome do jornalista Edgar Augusto Proença.
O Mangueirão é dono do maior público da América Latina no GP Caixa de Atletismo (42.640 pessoas). O estádio também foi palco dos jogos do Paysandu na Copa Libertadores da América de 2003, quando recebeu o seu maior público pós-reforma: 57.330 torcedores (Paysandu 2 x 4 Boca Juniors).
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História Estádio Mangueirão
O estádio surgiu do desejo do então Governador do Estado Paraense, Alacid Nunes, em criar uma praça de esportes com capacidade para 120 mil pessoas.
Em 1969, o projeto assinado pelo arquiteto Alcyr Meira começou a dar vida à ideia do governador. Sua construção iniciou em 1971 e em 1975 já era registrado pelos jornais jogos que aconteceram no estádio.
O estádio foi concluído em 1978, sendo batizado com o nome de Alacid Nunes, com capacidade para 45.007 pessoas.
A estreia extra-oficial do estádio ocorreu no dia 20 de fevereiro de 1978, na vitória do Clube do Remo sobre a equipe do Operário-MS, válido pelo Campeonato Brasileiro de Futebol de 1977.
Entretanto, a data escolhida para a inauguração do Mangueirão foi o dia 4 de março de 1978, quando a seleção paraense – formada por jogadores de Remo, Tuna e Paysandu – goleou a seleção uruguaia por 4 a 0 em um amistoso. O primeiro gol da história do estádio foi marcado por Mesquita, jogador do Clube do Remo.
Nesse ano, o Mangueirão foi palco da grande final do Campeonato Paraense de Futebol.
O Clube do Remo cravou seu nome como o primeiro campeão na história do estádio ao derrotar o rival Paysandu Sport Club por 2 a 1. O maior público registrado na história do estádio foi 65 mil torcedores na final do Campeonato Paraense de Futebol de 1999.
O apelido “Mangueirão” é de autoria do cronista esportivo Moacir Calandrini.
Quem Foi Edgar Augusto Proença?
Edgar Augusto Proença começou a trabalhar em rádio nos anos 60, com 15 anos de idade. Entrou para a Rádio Clube como o primeiro plantonista da rádio. Passou 15 anos na Clube e depois que a rádio foi vendida, Edgar e seus irmãos fundaram uma emissora chamada Rádio Cidade Morena, que hoje é a Jovem Pan FM.
Edgar trabalhou ainda na Cidade Morena, mas depois foi para a Rádio Cultura.
Edgar trabalha ainda em televisão e também já foi Professor da disciplina Radiojornalismo do curso de Comunicação Social da UFPA.
Em 1º de março de 1972 na Rádio Clube do Pará estreou o programa “Feira do Som”.
A atração se confunde com a história do jornalista e radialista no rádio. Nessa época a atração tinha como produtor o grande jornalista Roberto Barbosa. Atualmente, o programa é veiculado de segunda a sexta, na Rádio Cultura FM, de meio-dia às 14h. Nascido em uma família de radialistas, filho de Edir Proença e neto de Edgar Proença, começou a atuar na empresa da família, a Rádio Clube, no setor de esportes.
Na década de 90, o programa “Feira do Som” se consolidou como a única ponte entre o público e a música paraense no rádio. O estilo que Edgar Augusto concedeu ao programa também se tornou símbolo da qualidade que a Cultura buscava em sua programação musical.
Além de se especializar nos lançamentos de música da terra e de divulgar as melhores produções da Música Popular Paraense, a Feira do Som seguiu a linha de distribuição de prêmios para ouvintes que acertassem perguntas sobre a cultura da terra.
Edgar se inspirou no estilo jornalístico/musical exibido pelo “Pocket Show”, do publicitário Rosenildo Franco, projeto que o antecedeu, e sempre manteve uma linha de informações, entrevistas e, sobretudo, de lançamentos de discos. O Feira do Som ficou na Clube de 1972 a 1982, passando depois para a Rádio Cidade Morena, hoje Jovem Pan, onde permaneceu até 1985. Estreou em 1986 pela Rádio Cultura, e de lá jamais saiu.
Estádio Mangueirão
Reforma
O Estádio Olímpico do Pará é administrado pela Secretaria Estadual de Esporte e Lazer (Seel). Após a grande reforma de 2001 o estádio perdeu a arquibancada popular, abrindo espaço para a moderna pista de atletismo e por vários anos foi palco da realização do Grande Prêmio Brasil Caixa de Atletismo; o que colocou a capital paraense na rota dos grandes centros esportivos no mundo inteiro.
De acordo com a nova estrutura, o Mangueirão possui 45.007 assentos, mas são liberados apenas 35 mil por medida de segurança. O espaço também possui 2 (dois) telões de LED, 28 bares e 96 banheiros, sendo 62 nas arquibancadas.
O público dispõe de 12 (doze) entradas dividas em 6 (seis) bilheterias e 6 (seis) estacionamentos individualizados pelo mesmo número de bilheterias.
Estádio Mangueirão Estacionamento
Os estacionamentos dispõem de 5.076 lugares.
Os ingressos do estacionamento são vendidos na administração do estádio Mangueirão (entrada pelo portão B1, acesso pela rodovia Transmangueirão).
Não é vendida entrada do estacionamento em dia do jogo.
Estádio Mangueirão Capacidade 2019
O Estádio Mangueirão tem capacidade para 45.007 espectadores.
Estádio Mangueirão Visita – Tour
Palco de muitos clássicos do futebol paraense, nacional e internacional, o Estádio Olímpico do Pará Edgar Proença, popularmente chamado Mangueirão, tem visitas guiadas para atender a todos os interessados em conhecer de perto o gramado, a arquibancada e principalmente um pouco mais da história do futebol local.
O Projeto de Extensão “Centro de Visitação Estádio Olímpico Edgar Proença” é uma iniciativa da Secretaria de Estado Esporte e Lazer (SEEL) com apoio da Faculdade de Turismo (FACTUR), da Universidade Federal do Pará (UFPA), que visa conduzir visitas guiadas pelos vários ambientes do Mangueirão, proporcionando ao visitante a rica experiência de conhecer os locais que ficam restritos em dias de jogos.
As visitas que duram em média 50 minutos, ocorrem nos horários de 8h30 às 12h, e das 14h ás 16h. Os interessados podem fazer o agendamento através do email: [email protected].
Lembrando que em dias de jogos não há visitação no estádio. Conheça de perto a arquibancada, vestiários, tribuna de honra, túnel de acesso ao gramado e muito mais.
Estádio Mangueirão Venda de Ingressos
Os ingressos podem ser adquiridos nos pontos de vendas abaixo:
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Maiores públicos Estádio Mangueirão
- 1º Paysandu 1 X 1 Remo, 64.010
- 2º Paysandu 2 X 0 Fluminense, 60.000
- 3º Paysandu 2 X 4 Boca Juniors, 57.930
- 4º Remo 1 X 2 Paraná Clube, 56.000
- 5º Paysandu 1 X 2 Cruzeiro, 53.615
- 6º Remo 4 x 1 Tocantinópolis, 53.473
- 7º Remo 1 x 0 Paysandu, 52.973
- 8º Remo 2 X 1 Paysandu, 51.304
- 9º Remo 2 X 0 Operário/MS, 51.000
- 10ª Remo 2 X 2 Paysandu, 49.695
Maior Artilheiro Estádio Mangueirão
Os atacantes Edil e Dadinho dividem a artilharia do clássico no Mangueirão com 10 gols, cada. Ambos vestiram a camisa tanto de Remo como de Paysandu.
Dadinho fez oito gols pelo Leão, no período de 1983 a 1986, e mais dois pelo Paysandu, em 1989. Já Edil marcou cinco vezes com a camisa bicolor nos anos 80 e mais cinco defendendo o clube azulino na década de 1990.
Ainda de acordo com os dados, o terceiro maior artilheiro de Re-Pa no Mangueirão é Ageu Sabiá, com nove gols, oito pelo Remo e um pelo Paysandu.
Estádio Mangueirão Setores
Estádio Mangueirão Mapa
Google Street View Estádio Mangueirão
Fotos Estádio Mangueirão
Qual time pertence a Estádio Mangueirão?
Clube do Remo – www.clubedoremo.com.br
Clube do Remo (cujo acrônimo é CR) é um clube esportivo brasileiro de Belém, fundado em 5 de fevereiro de 1905 como Grupo do Remo, reorganizado em 1911 e rebatizado para seu nome atual em 1914.
É chamado popularmente de Leão Azul, apelido que faz referência à mascote e à cor oficial da agremiação, o azul-marinho. É proprietário do Baenão e também manda seus jogos no Mangueirão. Seu maior adversário é o Paysandu, cujo clássico Re-Pa é tido como uma das maiores rivalidades do futebol brasileiro.
Hino do Clube do Remo
Atletas azulinos somos nós,
E cumpriremos o nosso dever,
Se um dia quando unidos para a luta,
O pavilhão soubermos defender.
Enquanto a azul bandeira tremuleja,
O vento a beija, como a sonhar,
E honrando essa bandeira que flameja,
Nós todos saberemos com amor lutar.
E nós atletas temos vigor,
A nossa turma é toda de valor (bis).
Nós todos no vigor da mocidade,
Vamos gozando nessa quadra jovial,
E nós, os azulinos da cidade,
Rendemos viva ao nosso ideal.
Em cada um de nós mora a esperança,
Essa pujança, nosso ideal,
E porque somos do clube do remo
No nosso amor diremos que não tem rival
E nós atletas temos vigor,
A nossa turma é toda de valor (bis).
Mascote do Clube do Remo
O mascote oficial do Clube do Remo é o leão. A sua origem remete a 1944, quando o Remo enfrentou e venceu a equipe do São Cristóvão-RJ, terceiro colocado no Campeonato Carioca de 1943, por 1 a 0, no dia 30 de janeiro.
O adversário azulino realizava uma excursão pelo Norte e Nordeste do Brasil e ainda não havia perdido em solo paraense, fato que valorizou ainda mais o triunfo remista
Estádio Mangueirão – Arena Guilherme Paraense
A Arena Guilherme Paraense, popularmente conhecida como Mangueirinho, é uma das maiores e mais modernas arenas multiuso climatizadas do Brasil. Está localizada em Belém do Pará, no complexo do Estádio Olímpico Mangueirão. É uma arena versátil, com quadra multiuso de 1.500m² em madeira de lei e tecnologia de amortecimento, que comporta diversos formatos de eventos. O complexo conta com uma estrutura completa, com salas de apoio, cabines de imprensa, camarins, vestiários, área de circulação com bares/lanchonetes, banheiros, estacionamento, dentre outros espaços.
Possui telão de LED de quatro faces com placar eletrônico, arquibancada com mais de 11.000 assentos antichamas e acessibilidade para PCd’s.
Estrutura:
A arena dispõe de modernos equipamentos tecnológicos de audiovisuais, placar eletrônico multimídia do mesmo modelo das partidas da NBA (liga de basquete dos Estados Unidos), o telão em forma de cubo possibilita ao público uma completa visão de qualquer lugar da Arena. O piso olímpico é constituído de amortecedores de borracha neoprene, que ajudam a reduzir impactos e o risco de lesão dos atletas.
O complexo conta com urbanização no entorno e projeto paisagístico composto por palmeiras regionais como a pupunheira e o açaizeiro. Possui uma pista lateral de acesso interligada ao estacionamento do complexo Mangueirão, estádio olímpico do Pará, para facilitar o trânsito em dias de evento.
A Arena possui sete vestiários, sendo dois masculinos, dois femininos, dois para pessoas com deficiências e um para árbitros.
No local, estão disponíveis 24 banheiros (oito para pessoas com deficiência).
E mais:
- 8 bares/ lanchonetes;
- 8 cabines de imprensa;
- 1 sala de imprensa;
- Espaços multiuso;
- 2 elevadores;
- Salas de serviço médico e segurança;
- Estacionamento;
- 11 guaritas de segurança;
- 4 portões de acesso ao público (dois na frente da arena – com acesso pela avenida Augusto Montenegro e mais dois localizados nas laterais);
Sistema de monitoramento com câmeras: Para servir de apoio à Segurança (o circuito fechado de televisão permite supervisionar áreas internas e externas, garantindo segurança aos usuários e ao patrimônio);
Fibra óptica (o sistema de telecomunicação do ginásio utiliza fibra óptica para o tráfego de dados).
Curiosidades:
Quem foi Guilherme Paraense?
Nascido em Belém do Pará, o tenente coronel do Exército, Guilherme Paraense (1884-1968) é um herói nacional. Integrou a primeira delegação brasileira a participar de uma Olimpíada, na edição dos VII Jogos Olímpicos de Verão da Antuérpia (Bélgica), em 1920. A equipe de tiro, formada por sete atletas, conquistou as medalhas de ouro, prata e bronze, levando o Brasil ao 15º lugar naqueles Jogos.
Guilherme subiu ao lugar mais alto do pódio, com o ouro inédito.
Quando viajou com a delegação brasileira para a Antuérpia, Guilherme Paraense já era tetracampeão brasileiro de tiro e depois do feito ainda se consagrou campeão nacional pela quinta vez. Também fora campeão sulamericano e fundara o Revólver Clube, no Rio de Janeiro. Foi atleta de tiro do Fluminense. Ao voltar das Olimpíadas, consagrado pelo ouro, Guilherme Paraense foi ovacionado pelo público, condecorado pelo então presidente da República Café Filho e seguiu recebendo homenagens, mesmo após sua morte, em 18 de abril de 1968, aos 88 anos, no Rio de Janeiro, onde morou desde os 5 anos, sem nunca ter perdido os laços com o Pará.
O atleta paraense também empresta o nome, desde 1989, ao Polígono de Tiro Tenente Guilherme Paraense da Academia Militar das Agulhas Negras, em Resende (RJ). Ali o Exército promove, anualmente, uma competição também denominada Guilherme Paraense, válida para o calendário nacional de tiro esportivo.
O primeiro brasileiro a conquistar o ouro olímpico voltou a ser homenageado nos Jogos Olímpicos de Barcelona, em 1992, com um selo especial. Recentemente, o Comitê Olímpico Brasileiro incluiu, em 2013 e 2014, o revólver Colt usado por Guilherme Paraense em 1920 na exposição interativa “Jogos Olímpicos: Esporte, Cultura e Arte”, que serviu de aquecimento para as Olimpíadas de 2016.
Curiosamente, somente em 2016, nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro-RJ, um atleta brasileiro voltou a conquistar medalha olímpica no tiro esportivo: Felipe Wu obteve a prata. Até hoje, além de pioneiro, Guilherme Paraense foi o único brasileiro a ganhar o ouro nesta modalidade.
Vídeo Estádio Mangueirão
Contato Estádio Mangueirão
Telefone Estádio Mangueirão
- (91) 3201-2300
Endereço Estádio Mangueirão – Onde Fica?
Avenida Augusto Montenegro, Km 03 – s/n
Bairro: Mangueirão – Belém – PA
Redes Sociais Estádio Mangueirão
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